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Empresa de teste de blockchain, Whiteblock, publicou os resultados de um estudo abrangente da blockchain EOS chamado EOS: arquitetura, desempenho e análise econômica.
O estudo concluiu o seguinte:
- A arquitetura EOS não é fundamentalmente uma rede baseada em blockchain
- A largura de banda da rede é inferior a 50 TPS em condições reais
- Problemas de consenso
- Nenhuma rejeição bizantina
- Mecanismo de votação com defeito
- O token EOS é exclusivamente para a compra de poder de computação de 21 produtores de bloco (BPs)
- Nenhuma transparência de configuração de BP e poder de computação
- Para que a EOS fosse bem-sucedida, ela precisaria retrabalhar uma “parte significativa” de sua estrutura
Embora muito completo e bem pesquisado, o relatório foi duramente criticado por membros da comunidade EOS devido ao fato de alguns autores e colaboradores estarem indiretamente ligados à Ethereum (através de uma empresa chamada ConsenSys, fundada por um co-fundador da Ethereum).
Um sistema centralizado, lento e sujeito a erros sem blockchain
EOS não é um blockchain
Os pesquisadores explicam que a estrutura subjacente da rede não verifica transações criptograficamente, mas é apenas “implementada nas proximidades”. Segundo eles, o EOS é mais como um serviço de nuvem onde os usuários usam seus tokens para acessar os serviços.
Menos de 50 TPS
Além disso, Whiteblock explica que, em termos de velocidade de transação, o EOS não cumpre as promessas da equipe de desenvolvimento liderada por Dan Larimer em um white paper.
A seção de desempenho do relatório mostra que a rede pode lidar com menos de 50 transações por segundo (TPS) em condições do mundo real, longe dos milhares reivindicados pelos desenvolvedores.
Produtores de blocos centralizados
O nível de descentralização na rede EOS também foi escrutinado e considerado altamente questionável, pois o modelo em que o poder está concentrado em 21 produtores de blocos é considerado falho e opaco.
O suposto “assassino do Ethereum” foi descrito como inseguro e o consenso não exibiu tolerância a falhas bizantinas.
Desnecessário dizer que a pesquisa publicada causou consternação na comunidade de fãs da EOS. Alguns argumentam que, como a pesquisa foi parcialmente financiada pelo ConsenSys, concorrente da EOS, é um caso claro de conflito de interesses.
Não é um relatório tendencioso
O CTO da Whiteblock, Zach Cole, deu uma entrevista para remover as alegações de parcialidade no relatório e fornecer esclarecimentos sobre o relatório.
Em resposta aos céticos, Cole enfatizou a neutralidade do estudo, dizendo que sua equipe de pesquisa não favorece o Etherum ou o EOS como os principais concorrentes da principal plataforma de contrato inteligente do setor.
Para quem não sabe, o Bitshares é co-fundado por Dan Larimer e a tecnologia por trás dele também é parcialmente usada pela EOS.
“Somos pessoas de blockchain”, afirmou, explicando ainda que o objetivo do estudo não era comparar os dois métodos, mas fornecer uma opinião com base científica sobre a rede EOS.
Quando questionado sobre a velocidade do TPS EOS, Cole disse que a equipe notou uma diminuição significativa no número de transações bem-sucedidas à medida que o número de usuários na rede crescia.
Ele encerrou a entrevista criticando a comunidade EOS por duvidar de tais testes e disse que tal postura defensiva pode ser um grande problema para o desenvolvimento da rede EOS.
A comunidade EOS deve concentrar sua atenção em verificar o relatório, não em criticá-lo cegamente. Afinal, os números não mentem.
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